o que se esconde atrás desse semblante?
seria um rato ou um elefante?
pouco ainda se sabe porém muito se questiona
mas muito se especula,
sobre esse impenetrável semblante
estaria blefando?
teria poder de fogo pra quebrar a banca?
cartas na manga?
jogo perdido?
não,não ...
arriscar-se é preciso
imaginar também
talvez não haja segredo
mas seja apenas mistério
talvez no fim do arco-íris um pote de ouro
ou apenas uma árvore com bezouros mortos
mas afinal o que é o ouro se não mais um metal
e o que a árvore e os bezouros mortos se não matéria orgânica
e se a depender do tempo um acaba sendo o outro
as coisas são fluídas
aquele semblante também
por mais que externamente esteja petrificado
por dentro ainda há larva magmática quente...
quinta-feira, 22 de maio de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
mutança
mais uma vez
me pego a mutar
mas, apenas mais uma vez
mudanças
aqui, ali, em mim
apenas mais uma vez
renúncias,
escolhas,
posses,
só mais uma vez
e assim,
desvagando
vou mudando
pra qui , pra li, pra colá
aqui, ali, em mim
ontem, agora, amanhã
nunca mais?
mas,novamente
na vaga mudança do tempo
Em mim, ao vento , sem fim ...
me pego a mutar
mas, apenas mais uma vez
mudanças
aqui, ali, em mim
apenas mais uma vez
renúncias,
escolhas,
posses,
só mais uma vez
e assim,
desvagando
vou mudando
pra qui , pra li, pra colá
aqui, ali, em mim
ontem, agora, amanhã
nunca mais?
mas,novamente
na vaga mudança do tempo
Em mim, ao vento , sem fim ...
sábado, 15 de março de 2008
Esferas quentes, pedras flamejantes fazendo da terra alvo,
Asteróides e meteoritos atravessando a atmosfera,
Cortando o espaço, e transformando rocha em poeira
crateras abertas por tamanha força universal
pedaços de luz traçantes em meio a milhões de pontos brilhantes
universo de infinito impressionante e descomunal
Síndromes de colapsos interplanetário interpolados
caos de coisas flutuantes dispersa no nada
Ar de poeira densa, dos cosmos e das litosferas
nebulosa ferventes estrelas já mortas a reluzir
nuvens negras confundido-se com o restante das rochas
dispersão a pairar ao léu gravitacional do nada
sem espaço, sem meio, desorbitado ...,
domingo, 24 de fevereiro de 2008
caminhos do tempo
Doses de espaços
Quebrados no tempo
migalhas do universo
espalhadas pelo vento
Doses de compassos
Num passo atento
pode num descompasso
seu final encontrar
Um colapso na esfera
Uma fera ou tormento
mas nada que te impeça
de seguir no seu alento
Ser voraz na sua jornada
Ser capaz de ir em frente
faça isso com destreza
sem pisar em outra gente
seja humilde verdadeiro
seja forte, bravo guerreiro
buscai seu ponto de equilíbrio
e encontrarás o teu caminho
mais uma parceria com o velho Samy
Quebrados no tempo
migalhas do universo
espalhadas pelo vento
Doses de compassos
Num passo atento
pode num descompasso
seu final encontrar
Um colapso na esfera
Uma fera ou tormento
mas nada que te impeça
de seguir no seu alento
Ser voraz na sua jornada
Ser capaz de ir em frente
faça isso com destreza
sem pisar em outra gente
seja humilde verdadeiro
seja forte, bravo guerreiro
buscai seu ponto de equilíbrio
e encontrarás o teu caminho
mais uma parceria com o velho Samy
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
domingo, 10 de fevereiro de 2008
o muro suspenso
no muro uma porta
ao lado uma janela
na porta uma fechadura
na janela apenas tramela
a meia banda estão abertas
sim, a porta e a janela
mas são apenas portas e janelas
em um muro suspenso sem chão
feitas apenas por convenção
do outro lado nada se guarda
lado de cá tambem não
de nada valem
pois se pode pelo muro passar
se é possivel no vento caminhar
na imensidão do ceu nadar
pra que portas e janelas?
acho que apenas para enfeitar
ao lado uma janela
na porta uma fechadura
na janela apenas tramela
a meia banda estão abertas
sim, a porta e a janela
mas são apenas portas e janelas
em um muro suspenso sem chão
feitas apenas por convenção
do outro lado nada se guarda
lado de cá tambem não
de nada valem
pois se pode pelo muro passar
se é possivel no vento caminhar
na imensidão do ceu nadar
pra que portas e janelas?
acho que apenas para enfeitar
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
carapaça cansada
cabeça fatigada
distrai-se com sigo
a ver as coisas do mundo
ouvir coisas do fundo
e a esquecer aquela vaga lembrança,
sempre presente e cortante...
surgidoura em minhas retinas,
mesmo quando pr´ao léu se olha
elá está aqui a se projetar
essa imagem errante
tão perto
quão distante
mas que bela é...
cabeça fatigada
distrai-se com sigo
a ver as coisas do mundo
ouvir coisas do fundo
e a esquecer aquela vaga lembrança,
sempre presente e cortante...
surgidoura em minhas retinas,
mesmo quando pr´ao léu se olha
elá está aqui a se projetar
essa imagem errante
tão perto
quão distante
mas que bela é...
sábado, 19 de janeiro de 2008
Grito ao Mangue..

mangue enfermo
o que é mar?
o que é lixo?
o que é esgoto?
o que é bicho?
caranguejos retirantes
ratos invasores
urubus voadores do alto escoltam
famintos catadores ali se alocam
de cima vem toda carniça
de baixo a carniça em cima vejo
em ambos se propaga o fedido cheiro
e assim vai lentamente
morrendo dona Rizophora
com veias e artérias entupidas
a beira do colapso
por toda essa droga em sua circulação
esgoto fétido em meio a maré
degradê cinzento em pleno mar
mas tudo há de se reorganizar
quando a maré encher
a maré encher...
encher...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
luar traçante da floresta nua
parceria de C.Caxico x Samy Slater
(eu acendo e ele mata)
Floresta sombria que em minha mão se espalha
a lua cheia encoberta por nuvens
deflagra noite cumprida e gélida que a neblina cobre
troncos e folhas retorcidos e retos se entrelaçam
formam uma imensa massa uivante que exala cheiro e cor
cheiro da relva silvestre no puro ar da intensa selva
cheiro das flores campestres iluminadas pela vaga lua
espalha seu brilho mágico e lógico em grande proporção
em sementes nuas e cruas desfolhadas com o tempo
enraízam florestas certeiras, extensas e ricas de natureza
os seres de sua fauna se ourissam com singela magia
ecoam cantos e urros com tamanha maestria
conclamam a enigmática e majestosa mãe natureza
mãe das mães e dos pais
dos macacos e dos racionais
micro vidas em harmonia constante
todos em meio a floresta fria e exuberante
desafiante tão quanto proveitosa
tão nobre e cheia de mistérios
rico substrato contido até numa rosa
ou em carnívora planta comendo insetos
numa constante mudança
em vários trajetos
levando a seiva que alimenta
substrato composto de vários elementos
fina camada cobre a folhagem
o tempo regulador impede a geada
calor que vem das raízes propaga de uma à uma
canta a coruja que acorda o uirapuru
sente ela que já é hora de no sono cair
a lua já ao longe com fundo já anilado
despede-se da flora e fauna silvestre
há de brilhar se anunciarem algum deserto ou geleira
e de trás dos montes sai o luminus solaris
Ciclo de mudanças e equilíbrios
Mudanças de tempos e ações
Tão fina camada de encanto
Tão pura constante propagação
Forte, frágil se não protegida
Semente de esperança brote
Neste raiar do dia
Traga mais tarde a lua
E com ela toda magia.
(eu acendo e ele mata)
Floresta sombria que em minha mão se espalha
a lua cheia encoberta por nuvens
deflagra noite cumprida e gélida que a neblina cobre
troncos e folhas retorcidos e retos se entrelaçam
formam uma imensa massa uivante que exala cheiro e cor
cheiro da relva silvestre no puro ar da intensa selva
cheiro das flores campestres iluminadas pela vaga lua
espalha seu brilho mágico e lógico em grande proporção
em sementes nuas e cruas desfolhadas com o tempo
enraízam florestas certeiras, extensas e ricas de natureza
os seres de sua fauna se ourissam com singela magia
ecoam cantos e urros com tamanha maestria
conclamam a enigmática e majestosa mãe natureza
mãe das mães e dos pais
dos macacos e dos racionais
micro vidas em harmonia constante
todos em meio a floresta fria e exuberante
desafiante tão quanto proveitosa
tão nobre e cheia de mistérios
rico substrato contido até numa rosa
ou em carnívora planta comendo insetos
numa constante mudança
em vários trajetos
levando a seiva que alimenta
substrato composto de vários elementos
fina camada cobre a folhagem
o tempo regulador impede a geada
calor que vem das raízes propaga de uma à uma
canta a coruja que acorda o uirapuru
sente ela que já é hora de no sono cair
a lua já ao longe com fundo já anilado
despede-se da flora e fauna silvestre
há de brilhar se anunciarem algum deserto ou geleira
e de trás dos montes sai o luminus solaris
Ciclo de mudanças e equilíbrios
Mudanças de tempos e ações
Tão fina camada de encanto
Tão pura constante propagação
Forte, frágil se não protegida
Semente de esperança brote
Neste raiar do dia
Traga mais tarde a lua
E com ela toda magia.
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